BIOGRAFIA

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Gira – Gil Ramos

Gira nasce da fusão das iniciais de Gil Ramos, uma alma artística oriunda da encantadora Penafiel. O fascínio pelas pinceladas começou em 1986, na casa do mestre Jaime Isidoro, ilustre fundador da Bienal de Cerveira. Desde então, o percurso artístico tem sido uma viagem feita de estilos, materiais e inspirações recolhidas dos grandes mestres e das obras mais marcantes.

Entre cores ousadas e traços evidentes de pincel, encontrou refúgio no que chama de "realismo espontâneo" – uma forma de arte que não pretende retratar a realidade tal como é, mas sim envolvê-la numa dança de abstração, onde as cores ganham voz e os traços revelam emoções. É a reprodução do mundo tal como o vê: intensa, instintiva e profundamente humana.

Penafiel moldou-o. Jaime Isidoro orientou-o. Mas foi o "realismo espontâneo" que lhe deu asas para voar. Em 2008, realizou a sua primeira exposição – o início de um caminho onde cada obra partilha fragmentos de uma jornada emocional e artística.

Apaixonado pela vida, pelas suas nuances e mistérios, Gil vive entre a beleza da arte, a imponência da arquitetura e a melodia envolvente da música – do clássico à salsa, do jazz ao flamenco. É nesse equilíbrio emocional que encontra força criativa.

Se tivesse de escolher um filme, seria Les Misérables, de Victor Hugo – uma obra que, tal como a sua pintura, retrata a complexidade e beleza da vida humana. O seu lema é claro: "Pintar emoções de todas as cores". Cada pincelada é um diálogo silencioso entre a alma e a tela.

Detesta a incompetência e a mediocridade. Valoriza as relações humanas e o contacto com as novas gerações – saber o que leem, o que ouvem, o que sonham, o que querem ser.

E, claro, é fã de uma boa tertúlia: com presunto, queijo da serra, pão saloio, um bom tinto… e conversas que aquecem a alma.

Assim é a sua vida – com as cores da arte, o ritmo da música, a admiração do belo e o calor humano. Sempre a tentar… pintar emoções de todas as cores.